Entre eu e ele ou entre mim e ele? Veja a forma correta de escrever essas duas expressões. Acesse aqui para mais dicas de português!.
É muito comum nos depararmos com a seguinte construção sintática: “para mim fazer” ou "isso é entre mim e ele”. Saiba aqui, de maneira simplificada, qual das duas hipóteses está correta.
Qual a forma correta é “entre eu e ele” ou “entre mim e ele”? Acertou quem disse “entre mim e ele”, agora entenda o porquê.
Veja mais:
O que queremos hoje é explicar o motivo pelo qual não se pode usar a expressão "entre eu e ele" ou "entre eu e você".
É importante lembrar que, os pronomes oblíquos têm função de complemento, e os pessoais do caso reto funcionam como sujeito:
1. Ele mandou um bilhete para mim.
Observe: Ele mandou. O quê? O bilhete. Para quem? Para mim. Logo, “mim” está completando o objeto direto “bilhete”.
2. Dê-me uma folha para eu escrever o recado.
Observe: Alguém vai praticar a ação de escrever. Quem? Eu. Logo, “eu” é o sujeito da oração.
O mesmo acontece com as demais preposições, além das já mencionadas “para” e “entre”:
a) Ele não falou nada sobre mim.
b) Ele fez tudo isso por nós.
c) Nós não podemos falar por ti!
Portanto, é errado dizer “para mim fazer”, pois quem vai praticar a ação é “eu”: para eu fazer.
Já os pronomes oblíquos – como o “mim” – atuam como objeto da oração, como um complemento.
Portanto, a frase “para mim fazer” está incorreta, uma vez que necessita de um sujeito que irá fazer algo.
Qual a forma correta é “entre eu e ele” ou “entre mim e ele”? Acertou quem disse “entre mim e ele”, agora entenda o porquê.
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O que queremos hoje é explicar o motivo pelo qual não se pode usar a expressão "entre eu e ele" ou "entre eu e você".
Entre eu e ele ou entre mim e ele?
Conforme a norma padrão, a expressão "entre eu e ele" está equivocada! O correto é: "entre mim e ele" ou "entre mim e você"! Esse fato é justificado pelo emprego do pronome oblíquo após preposição (entre), em vez do pronome pessoal. Segundo esta regra a opção "entre mim e ele" está correta!
Imagem: Freepik.com.
1. Ele mandou um bilhete para mim.
Observe: Ele mandou. O quê? O bilhete. Para quem? Para mim. Logo, “mim” está completando o objeto direto “bilhete”.
2. Dê-me uma folha para eu escrever o recado.
Observe: Alguém vai praticar a ação de escrever. Quem? Eu. Logo, “eu” é o sujeito da oração.
O mesmo acontece com as demais preposições, além das já mencionadas “para” e “entre”:
a) Ele não falou nada sobre mim.
b) Ele fez tudo isso por nós.
c) Nós não podemos falar por ti!
Portanto, é errado dizer “para mim fazer”, pois quem vai praticar a ação é “eu”: para eu fazer.
Para mim fazer
O erro dessa sentenças está no pronome oblíquo “mim”. Para entender melhor, devemos retomar a temática dos pronomes pessoais do caso reto. Como vocês já sabem, esses pronomes (eu, tu ele/ela, nós, vós, eles/elas) servem como sujeito da oração, logo, eles fazer uma ação (geralmente).Já os pronomes oblíquos – como o “mim” – atuam como objeto da oração, como um complemento.
Portanto, a frase “para mim fazer” está incorreta, uma vez que necessita de um sujeito que irá fazer algo.
Percebemos que a língua portuguesa pode nos pregar algumas peças, principalmente na fala. Na linguagem do dia a dia, erros serão cometidos e isso é uma atitude completamente normal e esperada, visto que a informalidade tem como objetivo melhorar a comunicação, assimilar novas derivações e até gírias diferentes.
Usos corretos do MIM
O que não pode, em hipótese alguma, é desrespeitar a norma quando a linguagem é escrita, como no gênero da dissertação ou carta, por exemplo. Em ambas as tipologias, a norma culta é esperada, logo, não se pode apoiar na linguagem do dia a dia para escrever uma carta formal para um representante do governo. Entende?
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