Casos especiais do uso da crase. Se você tem dúvidas saiba que mesmo parecendo um bicho de sete cabeças, o uso da crase pode ser bem simples. Veja mais neste artigo.
Se você tem dúvidas quanto ao uso da crase, saiba que mesmo parecendo
difícil, seu uso pode ser bem simples.
Veja neste artigo os casos
especiais para o uso da crase e acabe com as dúvidas.
Frequentemente relacionada às regências verbais e nominais, a utilização da crase acaba sendo muito mais simples do que podemos pensar.
Dessa forma, vamos listar os casos especiais do uso da crase e algumas ocasiões onde pode ser de uso opcional.
Casos especiais do uso da crase
Em alguns casos, o uso da crase se torna especial por depender de complementos verbais. Como também de algumas circunstâncias que iremos abordar mais adiante. Sendo assim, o estudante deverá atentar-se para a finalidade indicada no artigo em uso.
Assim, podendo expandir seu conhecimento e aptidão linguísticas.
Além de realizar o uso correto de maneira formal durante conversas e textos que necessitem de uma linguagem mais rebuscada. Dessa forma atendendo as normas da língua portuguesa.
Lista de casos especiais
A partir de agora vamos listar alguns casos especiais do uso da crase. Dessa forma o estudante poderá perceber o quão fácil é a sua utilização no dia a dia. Inclusive podendo ser utilizada para estudos em caso de provas.
Confira mais artigos sobre crase e fique por dentro de tudo relacionado:
Uso da crase relacionado a palavra distância
Em relação a palavra distância, a utilização da crase poderá ser dividida em duas situações. O primeiro caso se refere a não ser necessário o seu uso.
Assim não se usa crase quando a palavra distância estiver indeterminada.
Exemplo:
“Os sensores captaram os sinais a distância. Não sendo possível distinguir o sinal”.
Por outro lado, o uso da crase fica sendo obrigatório quando a palavra distância estiver determinada de alguma forma.
Exemplo:
“Os aparelhos captaram os sinais à distância de quinze metros. Assim demonstrando o efeito catastrófico do ocorrido”.
O segundo caso, está relacionado ao uso da palavra terra. Não sendo recomendada a utilização da crase quando o sentido for de chão firme.
Sendo mais um dos casos especiais do uso da crase.
Exemplo:
“A aeronave aterrissou à Terra por volta das 20 horas de sexta-feira”.
Quando a utilização é ligada diretamente ao planeta Terra, o uso da crase se torna obrigatório. Assim sendo determinada quando indicar um local de origem.
Exemplo:
"Voltaremos à terra dos meus pais para visitar meus avós em maio”.
“A espaçonave retornou à Terra após dois anos no espaço, realizando estudos”.
Uso da crase com a palavra casa
Quando a palavra casa estiver em um contexto sem nenhuma qualificação, o seu uso não será recomendando. Sendo essa umas das opções onde o estudante não terá que se preocupar.
Exemplo:
“Após muito tempo viajando, retornei a casa na segunda-feira”.
Ao contrário, quando o sua utilização for determinada o uso da crase será necessário.
Exemplo:
“Após muito tempo no exterior, eu retornei à casa de meus pais para mais um natal”.
A utilização da crase de forma opcional
Um dos casos especiais do uso da crase pode ser considerado o seu uso perante nomes de pessoas do sexo feminino, de pronomes possessivos femininos ou mesmo depois a palavra “até”.
Como exemplos podemos usar: Carlos de referiu à Sandra durante a conversa, ou Carlos se referiu a Sandra durante a conversa. Amo a minha vizinha ou Amo à minha vizinha.
Caminhei até a cozinha ou Caminhei até à cozinha.
Utilização da crase diante de nomes de lugares
Nesse caso, a utilização da crase ocorrerá quando o nome do lugar admitir a anteposição de um artigo. Uma dica para descobrirmos de forma mais prática, é substituir o verbo que está sendo usado pela verbo VIR. Sendo assim, se obtivermos a contração DA, será necessário o uso da crase.
Caso ao utilizarmos o verbo VIR e obtivermos a preposição DE, não será necessária a utilização de crase. Mesmo sendo um dos casos especiais do uso da crase, existe uma forma fácil e divertida para gravar essa regra.
Veja a frase a frase a seguir:
“Vou a, volto da, crase há. Vou a volto de, crase para quê?”
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