As vogais, semivogais e consoantes são elementos básicos da língua portuguesa. Então venha saber como elas funcionam e seus exemplos.
As unidades básicas formadoras da língua portuguesa se encontram presentes nos grupos das vogais semivogais e consoantes. Efetivamente, elas contribuem para a existência da comunicação entre falantes em geral.
Na sequência, é importante conhecê-las, já que nos diversos concursos existentes no país essa é uma das principais exigências. Em suma, para ter um bom desempenho é necessário saber o que são e como funcionam.
O que são as vogais, semivogais e consoantes
Elas fazem parte do grupo das unidades formadoras da palavra: os fonemas. Então são sons emitidos por quem fala que compõem a unidade básica da língua. Assim a humanidade produz o som que se organiza em palavras.
Qual as sua importância
Primeiramente, por muito tempo intelectuais classificaram o aparecimento da escrita como o marco do surgimento da história. Dessa maneira, tudo o que aconteceu antes disso era considerado primitivo e inconclusivo.
Porém, se tornou uma inverdade, já que os povos pré-históricos tinham formas de registros. Todavia, isso serve para destacar a importância das palavras que no português são compostas de vogais, semivogais e consoantes.
Particularidades das vogais
As vogais, como dito anteriormente, é um dos três componentes do grupo dos fonemas naturais de um idioma. Nesse sentido, elas são constituídas pelo fluxo de vento que passa pelos pulmões e faz balançar as pregas vocais.
Desse modo, as vogais são o centro das chamadas sílabas do idioma português e possibilitam a comunicação humana. Haja vista que elas estão presentes no início da fala de qualquer pessoa e garantem que ela aconteça.
Tomando como exemplo os bebes quando começam a emitir os primeiros sons, eles falam basicamente vogais. Certamente, o meio mais básico de se comunicar, formadas pelas letras: A, E, I, O, U.
Destarte, as vogais ainda formam outros três grupos e são classificadas em modo de articular, modo de pronunciar e intensidade.
Modo de articular
Quanto ao modo de articular as vogais devem ser divididas em oralizadas quando os sons saem pela boca e nasalizadas no momento em que a emissão dos sons se dá pela vibração nas vias aéreas.
- Manto;
- Conde
- Extinto.
Também podem ser especificadas quanto à posição da língua na hora de sua pronuncia sendo as possíveis:
- Anteriormente;
- Posteriormente;
- Central.
Timbre
No que diz respeito ao timbre elas podem ser abertas, quando no momento da pronuncia a boca permanece aberta, a exemplo de:
- Fé, Ré, Pá
- Mão;
- Cão;
- Vão.
Intensidade
Já sobre a intensidade das vogais, podem ser classificadas como tônicas (possuem o acento central da palavra) e semitônicas (acento secundário). Ademais, podem ser ainda átonas (não possuem nenhum acento).
O que é uma semivogal
Dentro do grupo dos fonemas, existem dois, I e U, que podem não atuar como vogais. Logo, elas se valem de algumas vogais se apoiando nela e compondo uma só emissão vocálica (uma sílaba). Nesse cenário, surge a semivogal.
Portanto, a distinção basilar entre uma vogal e uma semivogal é que a segunda não pode possuir o papel de núcleo das sílabas. Além disso, é possível perceber essa diferença também na pronuncia em relação aos outros fonemas.
Certamente, à medida que se emite os sons: a, e, i, o, u a movimentação dos lábios vão se contrariando na pronuncia de cada um. Porque, para as vogais o som é mais aberto e para as semivogais os lábios vão se fechando.
Para a formação das palavras, as vogais semivogais e consoantes trabalham juntas, no entanto seguem exemplos de palavras com semivogais:
- Mães;
- Pão;
- Cem;
- Ninguém;
- Alguém.
Como diferenciar as vogais das semivogais?
Como as letras que representam as semivogais são as mesmas que representam as vogais, pode haver certa dificuldade para diferenciá-las, mas para isso basta atentar para o seguinte:
Se na sílaba só há uma letra que representa vogal (a, e, i, o, u), esta é necessariamente uma vogal, pois as semivogais não aparecem sozinhas na sílaba, mas apenas acompanhadas por uma vogal.
Outra dica simples é observar se na mesma sílaba houver uma letra “a” e outra letra que representa semivogal, pois dessa forma, esta outra será semivogal, pois o “a” sempre será vogal.
As vogais sempre possuem som mais forte em relação às semivogais. Assim, se na mesma sílaba houver duas ou três letras que representam semivogais (e, i, o, u), a vogal será sempre a que tiver som de “e” ou “o” (som mais forte), enquanto as semivogais serão as que tem som de “i” ou “u” (som mais fraco).
Caso haja uma seqüência de letras que representam vogais e os sons de “i” e “u” sejam tão fortes como os outros sons (“a”, “e”, “o”), estas letras não estarão na mesma sílaba, formando um hiato.
Especificações das consoantes
Acima de tudo, as consoantes são fonemas, mas diferente da vogal e da semivogal, elas são mais complicadas. Uma vez que, para acontecer a sua pronuncia, elas encontram os diversos obstáculos da cavidade bucal.
Consequentemente, elas não conseguem atuar sozinhas na formação de uma palavra, pois formam apenas “barulhos”. Por isso, não podem formar o núcleo silábico, nesse caso as vogais, semivogais e consoantes atuam juntas.
Por conseguinte, o próprio termo consoante tem origem grega e significa “soar com” logo precisam das vogais e semivogais para exercer seu papel.
Por fim, a língua portuguesa conta com 19 consoantes e são elas: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, X, Z.
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