Saiba como usar a virgula e o que, veja todos os casos possíveis. Confira também mais 10 casos do uso da vírgula. Não erre mais! Confira aqui.
A língua portuguesa é riquíssima e, ao mesmo tempo, cheia de pequenas regras que garantem o seu bom uso. E as regras do uso da vírgula é um tema que aterroriza a todos que querem escrever corretamente.
E entre as regras do uso da vírgula, uma das questões que mais traz dúvidas para aqueles que desejam criar um bom texto, é o momento correto do uso da vírgula e o “que”.
No entanto, como todos os detalhes que envolvem uma boa produção textual na língua portuguesa, conhecendo as regras que definem seu uso, é possível criar um texto corretamente e, por isso, preparamos esse artigo para te ajudar.
Acompanhe a leitura e aprenda, de uma vez por todas, como fazer um bom uso da vírgula e o “que”!
Imagem: Canva/Marilúcia
O uso da vírgula: como utilizá-la corretamente?
Essencialmente, a vírgula serve para separar elementos dentro de uma frase, gerando cadência na leitura e, ao mesmo tempo, complementando o sentido da oração. Por isso, utilizá-la incorretamente pode afetar diretamente o que está querendo dizer.
Então, que tal aprender as principais regras que envolvem o uso da vírgula?
- Ela sempre aparece quando estiver listando coisas:
Fui ao mercado e comprei banana, maçã, laranja e ameixa.
- Sempre a utilize quando estiver “chamando” alguém:
Maria, atenda ao telefone!
- Separando uma explicação no meio da frase:
Marcos, campeão nacional de judô, vai às Olimpíadas de Tóquio.
- Depois de “sim” e “não”, quando eles aparecem no início da frase, indicando uma resposta:
Sim, eu estava cansada e por isso não fui à festa.
- Intercalando expressões dentro da oração:
Ele era bem-vindo, porém, não sentia isso.
- Omitindo verbos;
Eu e Carlos fomos de carro. João, de ônibus.
- Elas sempre são bem-vindas quando surgem locais e datas:
Brasil, 31 de março de 2021.
- Separando orações subordinadas adverbiais:
Embora estivesse cansada, preferiu ir ao encontro.
- Em orações subordinadas adjetivas explicativas, que podem ser retiradas da frase sem que haja perda no contexto.
Ana Maria, que sempre foi uma boa menina, estava animada nesse dia.
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Uso da vírgula e o “que”: como relacioná-los corretamente!
A união dessas três letras nos traz muito mais do que apenas uma palavra. O “que”, na língua portuguesa, tem diversas e curiosas funções, que podem otimizar o sentido de uma frase e torná-la ainda mais coerente.
O “que” pode ser utilizado, dentro de uma frase, como:
- Substantivo;
- Pronome;
- Preposição;
- Advérbio de intensidade e modo;
- Interjeição;
- Conjunção e;
- Partícula expletiva e interativa.
Com tantas e diferentes funções, é de se esperar que o “que” sempre apareça perto de uma vírgula. Entretanto, para fazer o uso da vírgula e o “que” corretamente, é importante se atentar às regras que envolvem os dois elementos.
Normalmente, a vírgula e o “que” se relacionam quando:
- “Que” é o iniciador de uma oração subordinada adjetiva explicativa e, nesse caso, há uso de vírgula. Por exemplo:
“Antônio Carlos, que era um homem de boa família, morreu aos 83 anos.”
- Ou quando o “que” está inserido em uma oração subordinada adjetiva restritiva. Nesse caso, não há uso de vírgula. Por exemplo:
“Os papeis que me indicou estão em cima da mesa”
Outros usos da vírgula e o que
- Como pronome relativo - quando puder substituir por O QUAL (e flexões).
O "que" é precedido de vírgula, quando inicia orações explicativas.
Exemplo: Ele, que tem a mania que percebe tudo, não estava, afinal, a ver bem a situação.
- Como conjunção explicativa ou causal, é sempre precedido de vírgula.
Exemplo: Não te distraias, que podes ter um acidente.
- Como conjunção consecutiva, também é precedido de vírgula.
Exemplo: Ele falou tanto, tanto, que ficamos cansados de o ouvir.
- Na generalidade das outras situações, não é precedido de vírgula.
Especialmente o "que" como conjunção subordinativa integrante, que nunca deve ser precedido de vírgula, porque a oração que inicia é parte integrante da anterior.
Exemplo:
Queria que esclarecesses tudo.
Em qualquer das situações anteriores, pode ser colocada uma vírgula depois do que, quando se lhe segue um sintagma explicativo, circunstancial, uma oração etc.
Exemplo: Penso que, quaisquer que sejam as circunstâncias, o deves ouvir com atenção.
Não erre mais o uso da vírgula e o “que”!
Como dito, conhecendo um pouco mais sobre a regra, você evita erros que poderão comprometer a coerência da sua frase. Esteja sempre atento as nossas dicas e lembre-se de aplicá-las quando for criar um texto!
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